Vou-te dizer
P´ra te ter
Às vezes o amor
E o dia tão diário disso tudo
E se um dia a razão
Por te querer
Às vezes o amor
E o dia tão diário disso tudo
Mas se tudo tem fim
Às vezes o amor
E o dia tão diário disso tudo
Sérgio Godinho, Ligação directa
Findo mais um sábado, mais uma nota cinematográfica.
Desta vez ao Guardião.
Eu até gosto do Kevin Costner enquanto actor, mas de algum tempo para cá, de cada vez que vejo um filme com o Kevin Costner parece que já o vi antes, falta qualquer coisa, a surpresa de um argumento realmente original, uma ou outra reviravolta no enredo... Foi isso que aconteceu no Guardião. Demasiados clichés num argumento sofrível, um filme que quer incluir todos os ingredientes americanos, o herói, o xico esperto que acaba ele próprio por se transformar em herói, a escolha entre a profissão e o romance, os momentos cómicos, a brutalidade do treino militar... Os actores safam-se, todos bastante bons. O filme não desaponta, mas também não surpreende.
P.S. E qual é a nóia do Kevin Costner com a água? Não havia necessidade do replay de cenas da Tempestade...
Imagens fechadas em gavetas da memória, imagens com relevos a preto e a branco, trazem segredos e cintilam. Nasce o sorriso da felicidade que É porque o passado não se altera e só perde o valor se cada um se perde nas suas auto-comiserações. Faz falta lavar o espírito só com memórias arejadas e luminosas.
Porque as palavras não têm de ser órfãs.
Porque as palavras não têm de ser órfãs.